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| PLANETA TERRA | |
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Autor | Mensagem |
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Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 03:15 pm | |
| O granizo das trovoadasÀ medida que os cristais de gelo caem através de uma nuvem contendo gotículas de água superarrefecida, estas podem congelar em cima deles por um processo de acumulação (acreção). As partículas que resultam desse processo podem eventualmente chegar ao solo se as temperaturas forem muito baixas mas, nas trovoadas mais intensas, acabam por ser transportadas para o topo dos cumulonimbus pelas fortes correntes de ar ascendente, caindo depois de novo, em direcção ao solo.
Ao caírem, crescem de novo por acumulação até chegarem à base da nuvem e algumas voltam então a ser transportadas para o topo pelas correntes ascendentes de ar. Este ciclo pode-se repetir várias vezes e os grânulos resultantes vão crescendo camada a camada.
Quanto mais fortes forem as correntes ascendentes, mais vezes este ciclo se repetirá para cada grânulo e mais ele crescerá. Quando um grânulo se torna demasiado pesado, cai da nuvem e acelera sob a acção da gravidade em direcção à superfície.
Mesmo que a temperatura do ar esteja relativamente elevada, os grânulos não se chegam a derreter porque o tempo curto em que atravessam o ar quente debaixo da trovoada não é suficiente para poderem derreter antes de cair no solo. Por isso, o que acaba por cair na superfície são grânulos de gelo, no estado amorfo, que se precipitam com violência no solo - o chamado granizo. | |
| | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 03:22 pm | |
| DesertoEm geografia, um deserto é uma forma de paisagem ou região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Como conseqüência, os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida. Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém, examinando-se mais detalhadamente, os desertos freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) para conservar umidade. Aproximadamente 2 nonos da superfície continental da Terra é deserto.
As paisagens desérticas têm alguns elementos em comum. O solo do deserto é principalmente composto de areia, e dunas podem estar presentes. Paisagens de solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido desenvolvimento do solo e a escassez de vegetação. As terras baixas podem ser planícies cobertas com sal. Os processos de erosão eólica (isto é, provocados pelo vento) são importantes fatores na formação de paisagens desérticas.
Os desertos algumas vezes contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Por serem locais secos, os desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis. | |
| | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 03:27 pm | |
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| | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| | | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 03:41 pm | |
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| | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 03:52 pm | |
| TrovoadaUma trovoada consiste num conjunto de fenómenos intensos associados a cumulonimbus: relâmpagos, trovões, rajadas de vento, inundações, granizo e, possivelmente, tornados.
Para uma trovoada se formar é necessário que exista elevação de ar húmido numa atmosfera instável. A atmosfera fica instável quando as condições são tais que uma bolha de ar quente em ascensão pode continuar a subir porque continua mais quente do que o ar ambiente. (A elevação do ar quente é um mecanismo que tenta restabelecer a estabilidade. Do mesmo modo, o ar mais frio tende a descer e a afundar-se enquanto se mantiver mais frio do que o ar na sua vizinhança.) Se elevação de ar é suficientemente forte, o ar arrefece (adiabaticamente) até temperaturas abaixo do ponto de orvalho e condensa, libertando calor latente que promove a elevação do ar e «alimenta» a trovoada. Formam-se cumulonimbus isolados com grande desenvolvimento vertical (podendo ir até 10 ou 18 mil metros de altitude) alimentado pelas correntes ascendentes de ar.
As trovoadas podem-se formar no interior das massas de ar (a partir da elevação do ar por convecção - comum em terra nas tarde de Verão - quando o aquecimento da superfície atinge o seu pico - e sobre o mar nas madrugadas de inverno, quando as águas estão relativamente quentes); por efeito orográfico - (a barlavento das grandes montanhas) ou estar associadas a frentes - sendo mais intensas no caso das frentes frias.
As trovoadas mais fortes são geradas quando ar quente e húmido sobe rapidamente, com velocidades que podem chegar aos 160 km por hora, até altitudes mais elevadas e mais frias. Em cada momento há na ordem de 2000 trovoadas em progresso sobre a superfície da Terra. Os relâmpagos surgem quando as partículas de gelo ou neve de uma nuvem começam a cair de grande altitude em direcção à superfície e correspondem à libertação de energia devida à diferença de carga entre as partículas. | |
| | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 05:06 pm | |
| IcebergIceberg é um enorme bloco que se desprende das geleiras existentes nos oceanos polares, originárias da era glacial, há mais de cinco mil anos. São de água doce.
Icebergs não devem ser confundidos com "água do mar congelada no inverno", que raramente resiste ao verão.
De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa (ou volume, dado que a massa específica da água, mesmo no estado sólido, é significantemente próxima de 1 g/cm3) emerge à superfície. Os demais cerca de 90% permanecem submersos, donde o extraordinário perigo que conferem especialmente à navegação. Em se tratando de dimensões lineares — mais especifica, notadamente, a altura — tem-se que, em média, cerca de 1/7 do iceberg aflora, emerso, à superfície, enquanto os demais 6/7 constituem a porção oculta, o lastro submerso da massa polar flutuante.
Sobre a flutuação do iceberg, recorde-se que ela decorre do fato físico de apresentar o gelo (de água doce) massa específica (ou densidade absoluta) de cerca de 1 g/cm3, conforme dito. Porém a água do mar é solução salina: apresenta, pois, massa específica necessariamente maior do que 1 g/cm3. Assim, pelo Princípio de Arquimedes, o iceberg necessariamente flutua na água do mar. As dimensões lineares (alturas) e as massas e os volumes emerso e imerso (submerso) calculam-se pelas leis hidrostáticas, o princípio de Arquimedes uma delas.
Desse fato concreto decorre o dito popular (conotativo) de que "isto ou aquilo é apenas a ponta do iceberg", para se referir algo (empreendimento, problema etc.) que aparenta ser de simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de complexidade ou envergadura consideravelmente maior.
O exemplo mais trágico de colisão naval com um iceberg é o episódio que culminou com o afundamento do transatlântico Titanic. | |
| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 06:51 pm | |
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| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 31/12/06, 06:55 pm | |
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| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 02/01/07, 06:30 am | |
| CIENTISTA CONFIRMA PREVISÕES
Todos os elementos que se poderia querer para um filme clichê de desastre estão ali: uma linda ilha vulcânica no Atlântico, à beira de um colapso catastrófico, ameaçando propagar ondas gigantescas que vão avançar pelo globo em questão de horas.
E enquanto os cientistas tentam, em vão, tornar audível seus alertas, os governos olham para o outro lado.
Segundo Bill McGuire, diretor do Centro de Pesquisa de Riscos Benfield Grieg, da University College of London, um grande bloco de terra, aproximadamente do tamanho da ilha britânica de Man (572 km²), está prestes a se desgarrar da ilha de La Palma, nas Canárias, após uma erupão do vulcão Cumbre Vieja.
McGuire garante que a questão não é ‘’se'’ o bloco cair: cairá e vai gerar ondas gigantes chamadas megatsunamis.
Viajando a 900 km/h, as imensas paredes de água vão atravessar os oceanos e atingir ilhas e continentes, deixando um rastro de destruição como os vistos no cinema.
As megatsunami são ondas muito maiores do que as que o homem está acostumado a ver.
- Quando uma destas surge, se mantém de 10 a 15 minutos. É como uma grande parede de água em direão ao litoral - descreve McGuire.
Modelos feitos em computador, do colapso da ilha, mostram as primeiras regiões a serem afetadas por ondas de até 100 metros de altura: - as ilhas vizinhas do arquipélago espanhol das Canárias.
Em poucas horas, a costa ocidental da África será golpeada por ondas similares. Entre nove e 12 horas depois do colapso em La Palma, ondas de 20 a 50 metros vão cruzar 6.500 km de oceano e atingir as ilhas caribenhas e a costa leste dos Estados Unidos e Canadá.
Ao chegar a portos e estuários, a água será canalizada para o interior. Mortes de pessoas e destruição de bens serão imensas, de acordo com McGuire.
Até 19 horas depois da erupção, ondas de 4 a 18 metros vão atingir a costa norte e nordeste do Brasil, do Pará à Paraíba. A ilha de Fernando de Noronha será um dos locais onde a tsunami chegará com mais força no Atlântico Sul.
A Europa também será golpeada. O litoral sul de Portugal, Espanha e o oeste da Grã-Bretanha vão experimentar ondas de até 10 metros, quatro ou cinco horas depois do evento geológico nas Canárias. Portos serão destruídos.
Desastres naturais como estes são raros, ocorrem a cada 10 mil anos. Mas La Palma pode entrar em colapso muito antes.
- O que sabemos é que está em processo de acontecer - garante McGuire.
A ilha chamou a atenção dos cientistas em 1949, quando seu vulcão, o Cumbre Vieja, entrou em erupção, causando um desabamento de parte de seu flanco oeste, que afundou quatro metros oceano abaixo.
Especialistas acreditam que placas de terreno continuam escorregando lentamente para o mar e dizem que uma próxima erupção deve fazer toda a lateral ocidental da montanha desabar. - Quando acontecer, não vai levar mais do que 90 segundos - disse McGuire.
Fonte: - The Guardian - | |
| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 02/01/07, 07:12 am | |
| MEGABLOCO DE GELO SE DESPRENDEU NO ÁRTICO, DIZ CIENTISTAMassa com 66 quilômetros quadrados saiu da ilha de Ellesmere. Para geógrafo, fato é mais um sintoma do aquecimento global.Um grande bloco de gelo se desprendeu violentamente da ilha de Ellesmere, no Ártico canadense, indicaram nesta sexta-feira cientistas do Canadá, que vêem neste fenômeno um outro sintoma de aquecimento do planeta. Uma massa de gelo de 66 km² de superfície se desprendeu da ilha de Ellesmere, enorme faixa de terra vizinha da Groenlândia. O fenômeno, que ocorreu em agosto de 2005, emitiu tanta energia que foi detectado por aparelhos sismológicos canadenses situados a 250 quilômetros de distância. Mas ninguém pôde identificar então o que havia realmente acontecido. O geógrafo Luke Copland, da Universidade de Ottawa, reconstruiu a cadeia de acontecimentos combinando os dados sísmicos e imagens de satélites fornecidas pelo Canadá e pelos Estados Unidos. "Trata-se da maior perda em 25 anos", declarou Copland nesta sexta-feira, precisando que o bloco de gelo reduziu-se em 90% desde seu descobrimento em 1906. "Isso ocorreu de maneira súbita, em uma hora. No passado, observávamos perdas progressivas de cobertura gelada, dia a dia, mas hoje parece que, quando se chega a certo ponto, uma plataforma de gelo pode se separar de uma única vez", afirmou. | |
| | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| | | | Hera MEMBRO EXPERIENTE
Número de Mensagens : 367 Data de inscrição : 12/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 03/01/07, 12:01 am | |
| Os eclipses da Lua O Sol é uma fonte de luz que ilumina o Sistema Solar como se fosse uma grande lâmpada. A Lua não cria sua própria luz como o Sol faz, mas brilha refletindo a luz que o Sol lança sobre ela. Se não fosse pela luz do Sol, o Sistema Solar seria muito escuro. Os planetas, seus satélites naturais, os asteróides e os cometas não seriam visíveis como são. Todos ficariam negros.
Uma vez a cada 29,5 dias temos uma Lua Cheia, quando podemos ver toda a metade da Lua que está iluminada pela luz do Sol. A Lua Cheia acontece quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, mesmo que não ocorra um alinhamento perfeito. Mas, o que você acha que vai acontecer se a Terra ficar exatamente entre o Sol e a Lua? Pense bem, se a Terra ficar ali no meio, a luz do Sol não vai conseguir chegar até a Lua, que pode até ficar toda escura.
Quando a Terra não deixa a luz direta do Sol atingir a Lua nós dizemos que temos um eclipse da Lua. É quando a sombra da Terra bate na Lua. Quando nossa sombra cobre toda a Lua, nós temos um eclipse total. Quando ela cobre somente uma parte da Lua, nós temos um eclipse parcial. Mas existe também um outro tipo de eclipse, que ocorre quando a sombra da Terra quase atinge a Lua. Neste caso, não vemos a sombra da Terra projetada sobre a Lua, mas a Lua perde um pouco de seu brilho. Este é chamado de eclipse penumbral, que não chama a atenção das pessoas.
Você já deve ter percebido uma coisa importante: que os eclipses da Lua só podem acontecer numa Lua Cheia, porque é quando ocorre o alinhamento dos três astros, Sol, Terra e Lua, nesta ordem. Então, fique de olho no calendário, porque algumas vezes vamos ter um eclipse lunar na data da Lua Cheia.
Uma dica interessante é que os eclipses (da Lua e do Sol) acontecem em épocas do ano separadas por cerca de seis meses. Assim, se hoje ocorrer um eclipse, daqui a seis meses também ocorrerá, mesmo que não possamos vê-lo a partir de nossa posição geográfica.
Devemos sempre aproveitar a oportunidade de ver um eclipse, porque pode acontecer de demorar muitos anos para que haja outro que seja visível do lugar onde moramos. | |
| | | borboleta MODERADOR
Número de Mensagens : 408 Data de inscrição : 01/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 03/01/07, 12:32 am | |
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| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Reação em cadeia 25/02/07, 05:37 pm | |
| Estudo do Smithsonian na Amazônia mostra que mesmo as árvores que escapam do desmatamento acabam morrendo
Quando uma floresta é desmatada, até as árvores que ficam em pé pagam o pato. Foi o que descobriu um estudo do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, uma iniciativa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Smithsonian, nos EUA. Pesquisadores envolvidos no projeto vêm observando cerca de 32 mil exemplares de árvores desde 1980 e revelaram que, quando uma floresta tropical é fragmentada, ventos quentes vindos das pastagens ao redor matam muitas árvores que não conseguem suportar a degradação.
"Nossos fragmentos perderam 80 toneladas por hectare de biomassa arbórea", afirma Henrique Nascimento, do Inpa. "Isso aconteceu dentro de 100 metros a partir das bordas dos fragmentos, devido à mortalidade das árvores e mudanças na composição de suas espécies", diz William Laurance, pesquisador do Instituto Smithsonian e líder do experimento.
Esse número equivale a um quarto da biomassa total da floresta. Cerca de metade desse material é carbono, que vai acabar se tornando CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico) quando a biomassa morta se decompor. "Em uma escala global, estimamos que a fragmentação de florestas tropicais pode produzir até 550 milhões de toneladas de CO2 anualmente", afirma Laurance. Cerca de 6,7 bilhões de toneladas de CO2 são emitidas anualmente no mundo, das quais por volta de 3,3 bilhões permanecem na atmosfera, contribuindo para o efeito estufa. "Isso é mais do que as emissões causadas pelo desflorestamento por si só", diz. | |
| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 25/02/07, 05:41 pm | |
| Temperatura da Terra pode subir 4 graus Celsius até 2100
A temperatura da Terra pode aumentar de 1,8 a 4 graus Celsius até 2100, mostrou o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgado hoje em Paris. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o grupo é formado por 2.500 cientistas de quase 130 países.
Entre algumas das consequências dessa elevação de temperatura mundial, o estudo aponta o derretimento de todo o Pólo Norte, o aumento do nível do mar em até 59 cm, o avanço de 20% no volume de chuvas e a diminuição em 25% da corrente do Golfo, no oceano Atlântico.
Outra constatação do documento é a de que há 90% de probabilidade que atividades humanas, como a queima de combustível fóssil, sejam responsáveis pelo acelerado aquecimento global das últimas décadas. Em 2001, outro relatório do grupo via apenas 66% de probabilidade dessa relação. | |
| | | borboleta MODERADOR
Número de Mensagens : 408 Data de inscrição : 01/12/2006
| Assunto: aurora boreal 05/03/07, 12:11 am | |
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| | | borboleta MODERADOR
Número de Mensagens : 408 Data de inscrição : 01/12/2006
| Assunto: aurora boreal 05/03/07, 12:12 am | |
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| | | borboleta MODERADOR
Número de Mensagens : 408 Data de inscrição : 01/12/2006
| Assunto: aurora boreal 05/03/07, 12:13 am | |
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| | | borboleta MODERADOR
Número de Mensagens : 408 Data de inscrição : 01/12/2006
| Assunto: japao 11/03/07, 12:01 am | |
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| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 22/03/07, 12:16 pm | |
| Pesquisadores identificam 15 tecnologias prontas para serem usadas contra o aquecimento global
Tecnologias existentes atualmente poderiam brecar o aumento no aquecimento global por pelo menos meio século. A afirmação é de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que acaba de ser divulgada pela revista Science.
Os pesquisadores identificaram 15 tecnologias prontas para serem utilizadas em grande escala – que empregam energia solar, nuclear ou eólica, por exemplo – e mostraram como cada uma delas poderia resolver parte do problema do aquecimento do planeta.
Os resultados obtidos desafiam o argumento muito usado de que seria preciso surgir uma nova tecnologia para vencer o desafio. “Isso certamente derruba a idéia de que precisamos fazer ainda muitas pesquisas até que seja possível enfrentar o problema do aquecimento”, disse Stephen Pacala, um dos autores do estudo. O outro autor, Robert Socolow, concorda. “Temos hoje as ferramentas para reduzir as emissões de carbono em todo o mundo, especialmente se pensarmos em campanhas de longo termo e não em soluções instantâneas”, disse.
Embora o estudo não tenha estimado os custos para desenvolver cada uma das tecnologias mencionadas, os autores afirmam que a implementação de medidas certamente geraria benefícios, como a criação de novas indústrias, a redução da dependência do petróleo e a menor necessidade da implantação de dispositivos de controle de poluição.
A pesquisa centrou-se no principal fator que contribui para o aquecimento do planeta, o dióxido de carbono (CO2) derivado da queima de combustíveis fósseis. As emissões atuais de CO2 contêm cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono por ano, quantidade que os especialistas estimam que deverá dobrar nos próximos 50 anos, devido ao crescimento populacional e ao aumento na demanda de energia.
Pacala e Socolow mostraram como cada uma das 15 tecnologias que identificaram podem evitar a emissão de cerca de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano em 2054. Entre as alternativas está a captura de dióxido de carbono em fábricas e refinarias, que seria armazenado no subsolo – a substância é comumente injetada no subterrâneo durante operações de prospecção. Outras opções são o uso de fontes renováveis de energia, como o vento ou a luz solar, que poderiam ser desenvolvidas.
Mas os cientistas da Universidade de Princeton ressaltam que a pesquisa por novas fontes de energia alternativas precisa continuar, pois elas serão fundamentais no futuro, quando as tecnologias que descrevem no artigo atingirem o potencial máximo e não puderem mais suprir a sempre crescente demanda energética.
O artigo Stabilization wedges: solving the climate problem for the next 50 years with current technologies, de S. Pacala and R. Socolow, pode ser lido no site da revista Science, em www.sciencemag.org . | |
| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 22/03/07, 12:18 pm | |
| Europeus vão boicotar soja 'desmatada'
A divisão européia do McDonald's e alguns dos principais supermercados, companhias de alimentos e cadeias de lanchonetes da Europa afirmam que vão boicotar a soja cultivada ilegalmente na Amazônia. A iniciativa se deu após uma campanha da organização ambiental Greenpeace, que afirma que a maior parte da soja brasileira provém de áreas desmatadas na Amazônia, fazendas cujos proprietários não têm direito legal à terra que cultivam e até mesmo de fazendas que usam mão-de-obra escrava. "Companhias como McDonald's, Waitrose e Asda (duas das maiores cadeias de supermercados britânicas), além de empresas da França, Alemanha e Bélgica, estão exigindo que produtores de soja no Brasil não utilizem grãos de regiões que sofreram desmatamento e também que a soja que estão comprando tenha procedência legal", disse à BBC Brasil John Sauven, diretor de campanhas do Greenpeace.
No texto, o McDonald's afirma ainda que a empresa, o Greenpeace e diversas outras companhias e ONGs estão promovendo discussões com companhias que fornecem soja brasileira usada como ração animal na Europa. "Estamos confiantes que as conclusões dessas discussões propiciarão um forte apoio aos esforços do governo brasileiro (e de outros governos) em impedir que a Floresta Amazônica sofra mais destruição".
Resposta
O Greenpeace disse que o projeto foi exposto às principais empresas produtoras de soja na Amazônia - as multinacionais americanas Cargill, Bunge e ADM e a brasileira Grupo André Maggi, de propriedade do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi. Segundo o Greenpeace, as companhias devem se pronunciar dentro das próximas 48 horas.
A organização afirma estar confiante de que as empresas irão aderir à iniciativa, ainda que acredite que os produtores de soja têm feito vista grossa para práticas ilegais de fazendeiros na Amazônia.
"Se um fazendeiro adquiriu terra ilegalmente, por que uma companhia como a Cargill está negociando com ele? Um comerciante de automóveis tem duas opções: comprar um carro legalmente em uma loja ou aquirir um carro roubado no mercado negro. É exatamente o que estamos dizendo aos produtores de soja."
Práticas ilegais
Pela lei brasileira, proprietários de terras em áreas consideradas de conservação ambiental têm de preservar 80% da terra e só podem desmatar 20%. Mas o Greenpeace afirma que a maior parte das fazendas que cultivam soja na Amazônia não obedece esse critério. A entidade afirma também ter se deparado com inúmeros casos de trabalho escravo em áreas de plantio de soja, em especial no Estado do Pará.
"Deveria haver uma moratória do desmatamento da Amazônia até que o governo brasileiro consiga estabelecer que áreas da floresta serão exploradas e quais serão usadas para desenvolvimento sustentável. Não é possível manter um sistema anárquico, que não é regido nem pela legalidade nem pela governança. É isso que as companhias alimentícias estão exigindo", afirma Sauven.
De acordo com o representante do Greenpeace, "a floresta está sendo destruída em uma proporção impressionante. A situação está fora do controle. O que se passa lá é catastrófico. O futuro do Brasil depende disso. E o governo brasileiro precisa impor a lei, precisa agir com seriedade".
texto retirado do site http://www.bbc.co.uk/portuguese | |
| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 22/03/07, 12:19 pm | |
| México usa lixo urbano para operar sistema metroviário
O metrô da cidade de Monterrey começou a operar nesta terça-feira com energia renovável obtida a partir do lixo urbano. A informação foi divulgada por Rolando Valle, diretor da Metrorrey.
Segundo o executivo, o serviço será movido a eletricidade obtida por meio de uma planta que consome o gás metano produzido pelos restos orgânicos. A iniciativa representa uma grande economia de energia.
A empresa estatal Bioenergía de Nuevo León vai fornecer a energia, destinando para duas linhas do metrô 5,9 megawatts-hora. O método vai gerar uma economia de cerca de US$ 150 mil mensais.
O metrô de Monterrey transporta uma média diária de 180 mil passageiros a 70 km/h em trens de fabricação canadense. | |
| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 22/03/07, 12:30 pm | |
| O etanol e os desafios para a sustentabilidade energética mundialO planeta está pagando um preço muito alto pelo consumo abusivo e indiscriminado dos combustíveis fósseis. É fato que a sociedade atual, principalmente a das grandes potências mundiais, é refém do petróleo e seus derivados. Por isso, é clara e urgente a necessidade de se deixar de lado interesses políticos e econômicos divergentes em prol da busca de soluções ambientalmente limpas para o setor de combustíveis, contribuindo, desse modo, para a diminuição da emissão de gases (como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso) causadores do efeito estufa. O que é o Etanol?O etanol ou álcool etílico é o produto final do processo de fermentação dos açúcares, também chamado de fermentação alcoólica. É considerado o mais comum e menos tóxico dos álcoois e amplamente utilizado na produção de bebidas alcoólicas, como base de perfumes e combustível para motores de explosão, possuindo alta octanagem e rendimento energético.O álcool combustível é chamado de etanol celulósico e é obtido da celulose presente nos tecidos vegetais. Para produzi-lo, um dos métodos consiste em submeter a celulose a um processo chamado de hidrólise enzimática, em que uma enzima chamada celulase quebra a molécula de celulose, formando o álcool etílico. | |
| | | eli.lua MODERADOR
Número de Mensagens : 579 Idade : 44 Localizaçâo : Albufeira Data de inscrição : 11/12/2006
| Assunto: Re: PLANETA TERRA 22/03/07, 12:33 pm | |
| Os Junkies do CO2
Sete dos oito países participantes no G8 de Gleneagles (Edimburgo) fazem parte do grupo dos 10 maiores emissores de gases de efeito de estufa, a excepção é a França que aposta forte no seu programa de produção de energia nuclear, com todos os riscos e desvantagens que esta opção comporta. No total estes oito países são responsáveis por mais de 47 % das emissões de gases de efeito de estufa de todo o planeta. Os EUA são o maior poluidor do mundo em valor absoluto – o maior emissor de gases poluentes per capita é a Austrália – emitindo mais 5500 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, representando este valor cerca de 25% do total das emissões poluentes do planeta. Mas, bastariam as emissões produzidas pelos veículos comerciais e pelos automóveis americanos para colocar os EUA entre os 20 maiores poluidores do mundo.
No entanto, apesar de o G8 considerar que já existe um consenso na comunidade científica na atribuição do aquecimento global ao aumento da emissão de gases produzidos pela actividade humana (ver www.g8.gov.uk), o mesmo G8 continua complacente perante o parceiro que mais polui. Entre as principais propostas ambientais saídas deste encontro do G8 não consta qualquer proposta sobre o imperativo de ratificação do Protocolo de Quioto por parte dos EUA. A Administração Bush, com o forte apoio da companhia petrolífera Exxon e do grupo de pressão anti-Quioto Global Climate Coalition liderado por Glenn Kelly, opôs-se à implementação do Protocolo nos EUA, já que segundo a Administração este representaria uma grande ameaça para a economia do país. A conclusão lógica desta posição é que a Administração Bush está disposta a pôr em risco todo o planeta para salvaguardar a economia americana. Invocando semelhantes argumentos países em desenvolvimento muito populosos como a China ou a Índia poderão adoptar uma estratégia ambiental idêntica, o que aumentaria consideravelmente o risco de uma catástrofe ambiental de grandes proporções.
Por fim, a penúria de água potável no planeta, um dos problemas ambientais mais graves da humanidade e que poderá afectar seriamente várias regiões do planeta (o Norte de África, o Médio Oriente e o sub-continente indiano) já por volta do ano 2025, continua a ser considerado um problema menor e a não constar dos principais objectivos de discussão do G8.
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| Assunto: Re: PLANETA TERRA | |
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| | | | PLANETA TERRA | |
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